Atenciosamente,
Pamela Cristine de Oliveira
Membro da Comissão Eleitoral.
(conforme informado na Ata, pedido da aluna Ingrid Faustino Vieira e como ninguém se ôpos a comissão então divulga o texto)
Qual a função dessa assembleia? Pois muito que bem. Uma resposta curta e grossa diria: estamos aqui para assegurar a legalidade do processo eleitoral. Porque? Pois muito que bem, vamos aos fatos: Em 2015, a Universidade Federal do Paraná abriu um novo curso: o curso de Letras Libras, com uma turma de 30 alunos, com outra coordenação e ofertado por outro departamento. A Comissão eleitoral teve a preocupação de assegurar que a participação deles no processo eleitoral se faça de maneira legal. E para tanto, foi isso que buscamos em duas semanas de conversa, as informações eram um tanto quanto obscuras: se alunos de outro curso, logo, imagina-se que os alunos de Letras Libras não poderiam compor com o CAL, mas é evidentemente que da parte moral, tampouco a Comissão, quanto o próprio CAL, se recusariam a representar estes alunos, Ora, eles são alunos de Letras e merecem ser incluídos dessa forma. No entanto, como fazer isso da maneira correta, evitando quaisquer ruídos futuros no processo eleitoral, da parte moral, imagino que não existam quaisquer dúvidas, mas e da parte legal? Afinal nós estamos falando da eleição de um Centro Acadêmico, entidade representativa que possui um CNPJ, que pode pedir verba da universidade, além de possuir uma sala na mesma, não é brincadeira esse processo eleitoral, eu enxergo como algo que pretende ser sério e com tal seriedade precisa ser tratado. A Comissão Eleitoral procurou a chefia do Setor de Ciências Humanas, e de acordo com a chefia, tratam-se de cursos diferentes, com coordenações e departamentos diferentes e registros no Mec diferentes, não que o CAL não possa representa-los, o cal pode e deve, mas se eles quiserem eles podem se articular sozinhos, além disso o nosso estatuto não prevê a inclusão deles, ele diz Letras, assim de modo vago, segundo a própria chefia do Setor seria o caso de modificar essa redação do estatuto também. Diante desses problemas a Comissão julgou pertinente convocar uma Assembleia Geral dos Estudantes de Letras, para referendar a participação dos alunos de Letras Libras no processo eleitoral, afinal a Comissão Eleitoral (puxada em Assembleia Geral, é bom frisar) não tem poder desse tipo de decisão. A realização da assembleia se faz sim necessária, pois é o amparo legal do qual dispomos atualmente para assegurar a presença deles no processo eleitoral, de modo a que o nosso trabalho seja bem feito e para evitar quaisquer tipos de questionamentos futuros sobre a legalidade da eleição. A Comissão apela para a Assembleia Geral, pois aqui podemos assegurar que inclusive os alunos de Letras Libras possam opinar o que eles julgam ser o melhor pra eles e que os mesmo possam decidir o que será feito, e como será feito, sem que ninguém decida por eles.Com isso, a Comissão pede que a plenária referende a pariticipação desses alunos no processo eleitoral. De posse de uma ata que referende isso, ninguém poderá colocar em cheque a validade do processo eleitoral. Com isso, a Comissão salda a todos os presentes e garante, mais uma vez, caso ainda não tenha ficado claro, que nós somos contra qualquer tipo de segregação em relação a esses alunos, mas existem burocracias que poderiam gerar ruídos no futuro do processo eleitoral e é justamente isso que queremos evitar, pois tratamos o processo eleitoral com seriedade, mesma seriedade a qual esperamos que seja tratado a representatividade dentro do curso de Letras. Encaminhamos então o pedido a plenária. Obrigado.
Ata
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